sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Liderança do Rotary considerada vital para erradicar a pólio

A Índia livre da paralisia infantil é a prova que o Rotary é capaz de superar os maiores desafios de saúde, de acordo com Bruce Aylward, diretor-geral assistente para  Pólio, Emergências e Colaboração de Países da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao falar durante a Assembleia Internacional do Rotary de 2013 em San Diego, EUA, Bruce elogiou o trabalho do Rotary em levar o mundo prestes a erradicar a poliomielite, mas lembrou os governadores eleitos que será preciso a liderança deles para terminar o trabalho.

Bruce mencionou os recentes assassinatos de agentes da saúde no Paquistão e disse que a OMS está trabalhando para ampliar seu apoio na comunidade islâmica, a fim de garantir a segurança de voluntários e trabalhadores assistenciais. 

“O programa de erradicação continua a voltar ao normal”, afirmou. “Garanto que, da mesma forma em que mudamos a nossa estratégia antes, faremos também no Paquistão”.

Quando abordou o sucesso da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (IGEP), na qual o Rotary e a OMS colaboram com o Unicef e o Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Bruce citou a Índia, que não teve nenhum registo de pólio em dois anos. Em fevereiro, a OMS retirou a Índia da lista de países endêmicos, comprovando o contrário do que especialistas insistiam em dizer: que a doença não poderia ser erradicada naquele país. Se os testes de casos de pólio relatados até 13 de janeiro continuarem a ter resultados negativos, a OMS irá declarar que a Índia interrompeu a transmissão do vírus selvagem da pólio pelo segundo ano consecutivo.

A poliomielite continua endêmica em apenas três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão; mas pelo fato de países não endêmicos continuarem em risco de casos importados desses três países, as vacinações devem continuar em todos os lugares, para garantir que a paralisia infantil seja erradicada no mundo todo.

As principais responsabilidades do Rotary na IGEP incluem continuar promovendo a defesa da causa, um dos fatores mais importantes nessa reta final da campanha. Além de ter contribuído mais de US$1 bilhão à iniciativa desde 1985, o Rotary ajudou a arrecadar mais de US$9 bilhões em apoio de governos doadores. Tal esforço é crucial para chegarmos ao fim dessa batalha, pois a IGEP precisa de US$700 milhões este ano.

Bruce enfatizou ainda que a erradicação da pólio está muito próxima, e pediu aos rotarianos que trabalhem juntos para atingir essa meta.

Ele concluiu seu discurso dizendo: “Vocês receberam a maior oportunidade da história para eliminar essa doença, e só podemos acabar esse trabalho com a liderança do Rotary”.

Fonte: Rotary International

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